quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

“Por maior que seja nosso esforço, sempre há alguma coisa a ser melhorada. A necessidade de melhorar é que nos impulsiona a afastar o comodismo e a sensação de segurança em se continuar como está.
O incomodo que sentimos essa vontade de encarar novos desafios, são características básicas do espírito, mesmo que se manifeste de forma diferenciada em cada uma de nós.
Enquanto estivermos em busca de um objetivo e verificarmos que os fatos estão evoluindo progressivamente, permanecemos focados, talvez implementando uma coisa ou outra, mas sem nos afastarmos dos processos que nos tem trazido os bons resultados.
Quando já encontramos certa estabilidade, seja de caráter emocional, profissional, financeiro e até mesmo espiritual, há uma tendência para manutenção. O que é bom, desde que nos traga a satisfação pessoal e que esteja havendo um equilíbrio.
Contudo, ao nos depararmos com a amplitude da existência, vislumbrando além do que os olhos possam enxergar e nos perguntarmos o que há mais adiante, essa energia nos impulsionará de forma inebriante e mesmo se tivermos de começar tudo de novo, estaremos alegres e motivados.
Isso porque não há vida sem criação. Não há graça na piada que já conhecemos o final.
Essa inquietude é a mola propulsora que alimenta a sede de conhecimento, e quanto mais se aprende, mais temos que aprender.
Vivam a vida com alegria. Busquem a felicidade nas coisas mais simples, porém não se deixem levar pela acomodação. O medo da mudança trava nossa evolução.
Todos aqui, sem exceção, já passaram por numeras mudanças, que ao final, também sem exceção, nos levaram a um lugar melhor”.
Caminheiro das nuvens.
Psicografado em 20 de janeiro de 2010, por Carlos Henrique

O Côncavo e o Convexo

O côncavo e o convexo são inicialmente opostos.

Se um encontra-se para cima, o outro está para baixo. Desse modo não se vêem, não se conhecem, sequer tomam conhecimento da existência um do outro.
Aí chegamos nós, com nossa ação, tentando intervir de forma que isso mude. Então vamos lá: primeiro colocamos suas extremidades para fora.


Isso não dá certo, pois assim eles ficariam “de costas” um para o outro. Depois, voltamos suas extremidades para o lado esquerdo.


Desse jeito funciona parcialmente, pois um percebe o outro, porém este permanece sem conhecer seu semelhante. A partir daí, fazemos o contrário, direcionamos as extremidades para a direita.


Sendo assim aquele que não via o companheiro passou a vê-lo e o que já o havia visto passou a não vê-lo.
E agora? Como podemos mexer nessa situação para que ambos possam se vir simultaneamente e passem a se conhecer e finalmente se unam, complementando-se, tornando-se mais fortes, transformando-se em um ser completo e único?


Simples. Ignore tudo que não te interessa, ou que não te diz respeito. Volte seu olhar para o que realmente vale a pena, para o seu próximo, para o que merece sua atenção e esmero, para quem precisa do seu reconhecimento.
Horácio, da Casa de Goya.
Psicografado em 20 de janeiro de 2010 por Isabel.