sábado, 19 de maio de 2007

A estória do velho sábio é bem interessante.
Contava um matuto do interior, e não é que os matutos costumam ser do interior?- que houve por lá um homem muito sábio, sábio o bastante para que não precisasse se dizer sábio, mas para que o povo o sentisse como tal. Assim sendo, ele não falava difícil para que não fosse entendido, porém não tão fácil para que não fosse desacreditado. Mas que ele falava sim coisas bonitas e que a todos agradava ouvir.
Falava tão bem, que ao povo que o ouvia, melhoras aconteciam, pois quem o compreendia da vida melhor vivia.
Esse homem, cujo nome não se diz, não porque fosse proibido, mas sim porque ele não queria. Tinha medo que com Aquele outro, famoso, o povo o confundia. Pois esse homem era tão sincero que o povo, de suas igrejas desistia e a Ele seguia, pois que Dele o conforto vinha. Fazia questão de dizer que não tinha religião, para que o povo – repito, não fizesse confusão.
Pregava a todo instante que os homens só teriam salvação quando se libertassem da prisão. Prisão da mente, do espírito às coisas mesquinhas da vida. Quando suas mentes estivessem livres para nada pensar, ou para ao Amor se dar.
Dizem que Esse Homem nunca morreu, pois de quando em vez alguém com Ele se dá. Dele ouve aquelas belas palavras e, quando se apercebe, está feliz. É que sua mente se abriu.
Nessa cidadezinha, as Igrejas viraram escolas e, entre as matérias lá ensinadas, está a disciplina do amor. Coisa que Esse Homem implantou. Perguntado pelo povo onde iriam rezar, respondeu: “Sua igreja está dentro de ti. Segue tua fé e estarás abençoado”.
Hoje Ele aparece pouco... Num precisa. O povo aprendeu sua mensagem e até já passa adiante. Algo meio parecido com o que faço agora. Quando alguém quer conhecê-lo, a gente diz: conhece-te primeiro e o conhecerás por inteiro.

Do Salvador, o mensageiro.
2007-05-02

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