quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Inocência

Inocência, que nome bonito. Eu sei que antes de mais nada, Inocência é uma palavra que diz tanta coisa, que não diz nada. Nada de sujo, quero dizer. Inocência é algo que nasce com a gente, algo de mais puro e espontâneo, porém é com sincero penar que chego à mais óbvia das conclusões: a Inocência, o que tem de bonita tem de efêmera, passa cada vez mais rápido.

A cada geração a Inocência vai embora mais e mais cedo, os valores são outros, os desejos, os interesses, as curiosidades prematuras tornam os serem mais tenros seus escravos. E assim a Inocência é expulsa. E quando isso acontece, seu retorno é impossível. Uma vez perdida a Inocência, você nunca mais a terá. Você poderá lembrar-se dela, com saudades e nostalgia, ou até mesmo por muitos com desdém, achando que nessa época você era um bobo e não sabia.
Bem, isso vai de acordo com o modo que cada um é e pensa de si mesmo e da sua trajetória de vida.
O fato é que nos dias atuais, procurar prolongá-la é até mesmo perigoso, isso por causa do mundo a nossa volta; daí os pais forçarem seus filhos a terem uma certa maldade e malícia, antes mesmo do tempo certo para isso.
Mas, fazer o quê meu Deus?! Esses pais, na verdade estão tentando com seus recursos, protegerem seus filhos a todo custo de algo que eles sequer sabem que existe, a lidar com isso caso surja à sua frente, quando e onde menos se espera.
Não é fácil ser Pai e Mãe. Mas também, quem disse que era?!
Ser Pai e Mãe requer saber administrar, dentre tantos outros sentimentos, o caminhar em harmonia e equilíbrio da manifestação do Amor e do medo constantes que fazem parte de seus corações.
Esther

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