quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Uma mãe

Também fui uma mãe que partiu precocemente. Não pude ver meus filhos crescerem, não estava presente quando eles precisaram de mim, em suas necessidades mais básicas, assim como nas mais complicadas. Não tive esse privilégio tão comum à maior parte das mães, de estarem juntas e participativas nas vidas de seus filhos.
Fui ceifada desse campo de maneira brusca e definitiva. Foi muito difícil entender o que estava acontecendo, o que aconteceu comigo. Além disso tudo, haviam os meus filhos. E agora? O que seria deles? Por sorte, por muita sorte, eles têm um Pai completo, um Pai presente, que participa, que é uma verdadeira Mãe.
Assim o tempo foi passando, não sei bem quanto, só sei que foi muito tempo e fui me acalmando, me conformando e procurando aceitar o que aconteceu comigo. Se alguém me perguntar hoje ainda, se eu preferiria estar aqui, como me encontro hoje em busca da minha paz interior, ou ao lado dos meus filhos aí na Terra, é lógico que eu preferiria a segunda opção. Nada é mais doloroso para uma mãe do que ser separada de seus filhos.
Sendo assim, vocês já podem perceber que eu ainda me encontro em fase de reflexão e conhecimento. Eu ainda não concordo com o ocorrido comigo e com minha família, porém o que posso lhes assegurar é que vocês devem aproveitar ao máximo cada segundo que vocês se encontrem junto dos seus entes queridos, e se esses momentos escassearem, procurem aumentá-los em quantidade e qualidade, pois uma coisa com certeza aprendi, a duras penas é verdade, mas eu aprendi que:
Uma coisa é agente não ter algo porque não quer ter e outra é agente não ter algo porque não se pode ter.
Adalgisa.

Mensagem psicografada por Isabel em 03/02/2010

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